Karl Marx é amplamente reconhecido como um dos autores mais influentes da história do pensamento moderno.
As ideias de Marx moldaram o curso de revoluções, movimentos sociais e teorias acadêmicas. Ao longo deste texto iremos explorar a sua vida, suas principais obras, e o impacto duradouro de seu pensamento.
Para cumprir este objetivo, iremos percorrer o seguinte caminho:
- Quem foi Karl Marx?
- Qual a Diferença entre Marxista e Marxismo?
- A Formação da Teoria Marxista
- Os Principais Livros
- Os Impactos da Teoria Marxista
- O Legado de Karl Marx
Quem foi Karl Marx?
Karl Marx nasceu em 5 de maio de 1818, em Trier, na então Prússia Renana (atual Alemanha). Seu pai, Heinrich Marx, era um advogado e conselheiro da Justiça. A família de Marx era de classe média e de ascendência judaica, mas seu pai se converteu ao cristianismo luterano, possivelmente para melhorar suas perspectivas profissionais.
Marx estudou nas universidades de Bonn, Berlim e Jena, onde entrou em contato com as ideias dos filósofos idealistas alemães, particularmente de Georg Wilhelm Friedrich Hegel(1770-1831). Em Berlim, ele se envolveu com o círculo dos Jovens Hegelianos, um grupo de intelectuais que criticavam as ideias de Hegel e exploravam novos caminhos filosóficos.
Carreira e Exílio
Após concluir seus estudos,Marx começou a trabalhar como jornalista, profissão que lhe trouxe o sustento por muitos anos. Em 1843, ele se casou com Jenny von Westphalen (1814 – 1881), uma amiga de infância que pertencia a uma família aristocrática.
Devido a suas opiniões políticas radicais, Marx enfrentou repressão e censura em vários países. Ele passou um período na França, onde conheceu Friedrich Engels (1820 - 1895), que se tornou seu colaborador mais próximo. Durante sua estadia em Paris, Marx escreveu diversos artigos para jornais radicais e iniciou os manuscritos que mais tarde se tornariam a base de suas obras mais importantes. Foi em Paris que ele começou a desenvolver sua teoria do materialismo histórico. Em 1845, a crescente pressão do governo prussiano levou à sua expulsão de Paris. Marx e sua família mudaram-se para Bruxelas, onde continuou seu trabalho revolucionário.
Em 1849, Marx se estabeleceu em Londres, onde continuou a escrever e a participar de atividades revolucionárias. Passou grande parte de seu tempo na Biblioteca do Museu Britânico, realizando pesquisas extensivas que culminaram na publicação de O Capital. Esse período em Londres foi crucial para o desenvolvimento de sua crítica ao capitalismo, ao mesmo tempo que também foi um período onde enfrentou dificuldades financeiras e dependia frequentemente do apoio de Engels.
Marx morreu no dia 14 de março de 1883, na capital inglesa. Como assinala o professor José Paulo Netto, "a morte física de Marx [...] não teve por consequência (e, quanto a isso, seu caso não é único) o apagamento, menos ainda a redução, da sua presença no mundo. Ao contrário de assinalar um epílogo de uma existência e esgotamento de uma obra, a morte de Marx foi, antes, o prólogo de uma série de renascimentos teóricos e políticos."
A Era das Revoluções
Marx viveu em uma época de intensas transformações sociais,econômicas e políticas. No final do século XVIII e início do século XIX, a revolução burguesa , que encerrou o longo processo de declínio da ordem feudal, já estava consolidada na Inglaterra, havia transformado profundamente a França e os Países Baixos, e moldava a América do Norte. No entanto, o país onde Marx nasceu permanecia praticamente imune a essas mudanças, assim como as penínsulas Ibérica e Itálica.
A industrialização trouxe consigo uma urbanização rápida, o crescimento das cidades, e a emergência de uma nova classe social, o proletariado, formado pelos trabalhadores das fábricas. Ao mesmo tempo, a burguesia industrial ganhou poder e riqueza, ocupando um espaço antes dominado pelos senhores feudais.
A Revolução Francesa é o fenômeno histórico que reflete com mais perfeição as aspirações e exigências da nova classe burguesa em consolidação. De fato, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, que ocorre paralelamente na Inglaterra, constituem duas faces de um mesmo processo: a consolidação do capitalismo moderno.
Dois fatores cruciais continuavam a obstruir a concretização dessa revolução na Alemanha: a formação do Estado nacional e o surgimento da industrialização, acompanhado da consequente urbanização.
A constituição de um Estado nacional unificado era uma tarefa complexa devido à fragmentação política da Alemanha em diversos principados e reinos independentes. Cada uma dessas entidades políticas tinha seus próprios interesses e resistia à ideia de unificação, o que dificultava a formação de uma identidade nacional coesa e um governo centralizado e forte.
Paralelamente, a emergência da industrialização, que na França e na Inglaterra impulsionou o crescimento econômico e a transformação social, ocorria de forma mais lenta na Alemanha. A falta de uma infraestrutura adequada, a resistência de setores tradicionais e a ausência de um mercado unificado retardavam o processo de industrialização. Consequentemente, a urbanização também progredia a passos lentos, limitando a mobilidade social e a criação de uma classe trabalhadora urbana forte, elementos essenciais para a consolidação de uma revolução burguesa.
Esses obstáculos retardaram significativamente o progresso da Alemanha em comparação com seus vizinhos ocidentais, tornando a sua revolução burguesa um processo mais longo e complexo.
Qual a Diferença entre Marxista, Marxismo e Marxiano?
Muito comumente confundidos como sinônimos, existe uma diferença expressiva entre marxismo, marxiano e maxólogo. Aqui alguns dos aspectos mais importantes para você saber referenciar corretamente cada um destes termos:
Marxismo | Marxiano | Marxólogo | Doutrina política, o pensamento oficial do estado comunista - leninismo, stalinismo, doutrina do partido etc. | Quando nos referirmos aos livros de Marx ou à sua obra, sem especificar a doutrina ou o método de análise social. | Especialistas no conhecimento e na interpretação científica de Marx. |
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Ainda nessa toada, vale lembrarmos da célebre frase de Marx: “tudo que eu sei é que não sou marxista” (ce qu'il y a de certain c'est que moi, je ne suis pas marxiste), citada por Engels em uma carta a Eduard Bernstein de 2-3 de novembro de 1882. Marx não concordava que seu nome fosse usado como vertente política, e se irritava constantemente com o termo "marxista", que ganhava fôlego na época.
E para isso a explicação é simples: Marx não queria ficar preso às suas próprias teorias, sendo um discípulo de si mesmo. Ele não queria ser obrigado a manter as mesmas ideias ignorando mudanças e transformações em diversos aspectos da realidade que não se enquadrassem mais ao que havia dito ou escrito.
A Formação da Teoria Marxista
Desenvolvida em colaboração com Friedrich Engels, o pensamento marxista baseia-se na análise crítica do capitalismo. Marx argumentou que o capitalismo, por sua natureza, cria desigualdades e conflitos entre classes sociais. Ele previu que essas tensões levariam eventualmente à queda do sistema capitalista e ao estabelecimento de uma sociedade comunista.
No capitalismo, o trabalho se converte em trabalho assalariado e os meios de produção se convertem em capital. Essa tendência corresponde, por outro lado, à separação da propriedade territorial formando uma potência à parte face ao capital e ao trabalho, ou seja, a transformação de toda a propriedade do solo para adaptar-se à forma de propriedade territorial correspondente ao regime de produção capitalista .
A teoria marxista se fundamenta em alguns conceitos principais, e a seguir destacamos quatro dos mais importantes:
- Materialismo Histórico:Elabora a teoria geral e o método de conhecimento da sociedade humana como sistema, estuda as leis da sua evolução e a sua utilização pelos homens. Marx acreditava que as condições materiais e econômicas de uma sociedade determinam suas estruturas sociais e políticas. Ele argumentou que a história é uma série de lutas de classes, onde os modos de produção (escravismo, feudalismo, capitalismo) evoluem e são substituídos conforme as forças produtivas se desenvolvem.
- Luta de Classes:Para Marx, a história da humanidade é a história da luta de classes. No sistema capitalista, essa luta ocorre entre a burguesia (os proprietários dos meios de produção) e o proletariado (os trabalhadores). Ele previu que a crescente exploração do proletariado levaria a uma revolução que resultaria na abolição das classes sociais.
- Mais-Valia:A mais-valia é um conceito central na teoria econômica marxista. Marx argumentou que o valor de um produto é determinado pela quantidade de trabalho necessário para produzi-lo. No entanto, os trabalhadores recebem apenas uma fração desse valor na forma de salários, enquanto o excedente (mais-valia) é apropriado pelos capitalistas como lucro.
- Fetichismo:Marx, segundo Jorge Grespan,formulou o conceito de fetichismo em sentido amplo para explicar e ao mesmo tempo desmascarar os mecanismos mistificadores do mundo organizado pelo valor que se valoriza. O fetichismo, então, se caracteriza por projetar nas coisas características próprias à sociabilidade capitalista. Ou seja, é o fenômeno pelo qual as relações sociais se ajustam na forma-mercadoria, dando às formas uma habilidade de interação como se estivessem vivas.
"O trabalhador é tanto mais pobre quanto mais riqueza produz, quanto mais cresce sua produção em potência e em volume. O trabalhador converte-se numa mercadoria tanto mais barata quanto mais mercadoria produz. A desvalorização do mundo humano cresce na razão direta da valorização do mundo das coisas. O trabalho não apenas produz mercadorias, produz também a si mesmo e ao operário como mercadoria, e justamente na proporção em que produz mercadorias em geral."
Marx e Engels, em Crítica da educação e do ensino.
Principais Livros
Karl Marx escreveu várias obras influentes ao longo de sua vida. As mais notáveis incluem O Manifesto Comunista , e O Capital.
Ideologia Alemã
Esta é uma obra fundamental do pensamento Marx e Engels, considerada uma das mais importantes dos dois autores. Escrita entre 1845 e 1846, no livro eles criticam as ideias dos jovens hegelianos e desenvolvem sua teoria do materialismo histórico. Eles argumentam que a ideologia é um produto das condições materiais da vida, refletindo os interesses das classes dominantes. A obra é conhecida por sua análise das relações entre as forças produtivas e as relações de produção , destacando como estas moldam a consciência social.
Além disso, A Ideologia Alemã introduz a famosa tese de Marx sobre a mudança histórica: "A história de todas as sociedades até hoje é a história das lutas de classes". O livro enfatiza que as transformações sociais ocorrem através de conflitos entre classes antagônicas, impulsionadas por mudanças nas forças produtivas.
Embora a obra não tenha sido publicada durante a vida de Marx, ela desempenha um papel crucial na compreensão de sua filosofia e teoria social, fornecendo uma base para seus trabalhos posteriores, incluindo O Capital.
"A classe que tem à sua disposição os meios de produção material dispõe também dos meios da produção espiritual, de modo que a ela estão submetidos aproximadamente ao mesmo tempo os pensamentos daqueles aos quais faltam os meios da produção espiritual [...]. Os indivíduos que compõem a classe dominante [...] regulam a produção e a distribuição das ideias de seu tempo."
Karl Marx e Friedrich Engels, em A Ideologia Alemã (1945-1946).
O Manifesto Comunista
Este livro seminal, e uma das obras políticas mais famosas da história, foi publicado em Londres no ano de 1848, apresentando como ideia central o internacionalismo proletário. Escrito em colaboração com Friedrich Engels, o Manifesto Comunista convoca os trabalhadores do mundo a se unirem contra a exploração capitalista.
Ele apresenta uma visão crítica do capitalismo e um apelo à revolução proletária. Algumas das ideias principais incluem a abolição da propriedade privada dos meios de produção e a luta pela emancipação dos trabalhadores.
"Essa subversão contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolveram-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas, com seu cortejo de concepções e de ideias secularmente veneradas; as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes de se consolidarem. Tudo que era sólido e estável se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado [...]"
Marx e Engels, no Manifesto Comunista (1948).
O Capital
O Capital é a obra magna de Karl Marx, publicada em três volumes entre 1867 e 1894. Fez de Marx a principal referência no campo socialista já no final do século XIX e ao longo de todo o século XX.
Nesta obra, Marx realiza uma análise detalhada do modo de produção capitalista, explorando suas contradições internas e prevendo o seu colapso inevitável.
O livro é dividido em várias seções, cada uma focada em diferentes aspectos do capitalismo.
- Mercadoria e Dinheiro: Marx começa analisando a mercadoria, a célula básica da economia capitalista. Ele distingue entre valor de uso e valor de troca, e explora como o dinheiro facilita a circulação de mercadorias.
- O Processo de Produção do Capital: Aqui, Marx introduz o conceito de mais-valia explicando como os capitalistas exploram os trabalhadores para gerar lucro. Ele analisa o processo de produção e a dinâmica da acumulação de capital.
- O Processo de Circulação do Capital: Este volume examina como o capital circula e se expande dentro da economia, abordando temas como a rotação do capital, o ciclo do capital e as crises econômicas.
- O Processo Global da Produção Capitalista: No terceiro volume, Marx discute as tendências de longo prazo do capitalismo, incluindo a queda da taxa de lucro, a centralização do capital e o papel do crédito e das finanças.
O Impacto da Teoria Marxista
A teoria marxista teve um impacto profundo e duradouro em várias áreas do conhecimento, especialmente na política, na economia, na sociologia e na história. A seguir, vamos explorar alguns dos principais pontos e influências de Marx.
Movimentos Revolucionários
As ideias de Marx inspiraram numerosos movimentos revolucionários ao longo do século XX. A Revolução Russa de 1917, liderada por Vladimir Lenin , foi fortemente influenciada pelo marxismo e resultou na criação do primeiro estado socialista do mundo. Movimentos semelhantes ocorreram na China, Cuba, Vietnã e outros países, todos buscando implementar sistemas baseados nos princípios marxistas.
Teoria Crítica e Escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt é uma corrente de pensamento social e filosófico que se desenvolveu a partir do Instituto de Pesquisa Social fundado em 1923, na cidade de Frankfurt, Alemanha. É conhecida pelo desenvolvimento da Teoria Crítica , que se baseia em muitos conceitos marxistas, e visa criticar e transformar a sociedade ao invés de apenas estudá-la. Ela combina elementos de diversas disciplinas, incluindo sociologia, filosofia, psicologia e economia, para analisar as estruturas de poder e dominação.
Principais Representantes da Escola de Frankfurt
- Max Horkheimer: Diretor do Instituto de Pesquisa Social e um dos fundadores da teoria crítica.
- Jürgen Habermas: Filósofo e sociólogo alemão que participa da tradição da teoria crítica e do pragmatismo.
- Theodor W. Adorno: Filósofo, sociólogo e musicólogo, colaborou com Horkheimer em várias obras importantes.
- Herbert Marcuse: Filósofo e sociólogo conhecido por seus trabalhos sobre a repressão social e a potencial libertação através da arte e da cultura.
- Erich Fromm: Psicanalista e sociólogo que analisou a interseção entre psicologia e sociedade.
- Walter Benjamin:Filósofo e crítico cultural, conhecido por suas análises sobre arte, literatura e cultura.
Sociologia e Economia
Marx também teve um impacto duradouro na sociologia e na economia. Suas análises sobre a estrutura de classes, a alienação e a exploração continuam a influenciar estudos acadêmicos e debates contemporâneos. A teoria da dependência, que analisa o desenvolvimento econômico das nações, também tem raízes marxistas.
As teorias de Marx sobre a vida social, particularmente sua análise da sociedade capitalista e sua eventual superação, causaram um impacto tão significativo nos círculos intelectuais desde o início que, para alguns, grande parte da sociologia ocidental tem se dedicado incansavelmente a confirmar ou refutar as questões que ele levantou.
No Brasil, é na década de 1960 que o marxismo adentrou nas universidades, fixando Marx como um autor clássico em diferentes disciplinas das ciências sociais.
Marxismo e Educação
No pensamento de Paulo Freire (1921 - 1997, especialmente a partir da obra Pedagogia do Oprimido , é evidente a forte presença da base teórica marxista . No entanto, isso não significa que outras influências filosóficas sejam descartadas. De fato, embora o marxismo tenha se consolidado como uma base filosófica robusta na obra de Freire, o personalismo e o existencialismo também permanecem como fundamentos teóricos importantes.
Assim, a síntese do pensamento de Freire não se resume a uma única influência, mas ao conjunto dessas influências que se interpenetram, se complementam e se negam dialeticamente.
Críticas ao Pensamento Marxista
Embora o pensamento de Marx tenha sido amplamente influente, ele também enfrentou críticas significativas. Alguns argumentam que as suas previsões sobre a queda inevitável do capitalismo não se concretizaram. Outros criticam as implementações práticas do marxismo, apontando para abusos de direitos humanos e falhas econômicas em estados socialistas.
Críticos também destacam que o capitalismo mostrou uma capacidade de adaptação e reforma, mitigando algumas das contradições que Marx identificou. O surgimento de estados de bem-estar social e a regulação econômica seriam exemplos de como as sociedades capitalistas podem abordar questões de desigualdade e exploração.
Legado de Karl Marx
Karl Marx foi um pensador revolucionário cujo trabalho teve um impacto profundo e duradouro no pensamento filosófico e econômico mundial. Suas análises do capitalismo, apresentadas em obras icônicas como O Capital e O Manifesto Comunista, continuam influenciando debates acadêmicos e movimentos políticos e sociais.
Especialmente relevantes quando o assunto é a desigualdade econômica e social , suas ideias são cruciais para aqueles que buscam criar sociedades mais justas e equitativas.
Marx nos legou um conjunto robusto de ferramentas intelectuais para compreender o mundo e as forças que moldam nossas vidas. Sua obra nos desafia a questionar as estruturas de poder e a aspirar por um futuro onde todos possam viver com dignidade e respeito.
O pensamento marxiano, com seu foco na luta de classes e na crítica ao sistema capitalista, oferece uma perspectiva poderosa para entender as dinâmicas sociais e econômicas que influenciam nosso mundo. Seu legado resistiu como um dos principais teóricos sociais da história é inegável e continua a ser uma referência essencial no estudo das ciências sociais.
Como afirma Grespan, "adequada ao mundo contraditório e mutante, a obra teórica e prática de Marx possui a plasticidade que a mantém viva, a despeito de ter a sua morte tantas vezes decretada."
Fontes:
CASTRO, Ana Maria de; DIAS, Edmundo Fernandes. Introdução ao Pensamento Sociológico: Durkheim, Weber, Marx, Parsons. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1977.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GRESPAN, Jorge. Marx: Uma Introdução. São Paulo: Boitempo, 2021.
KONDER, Leandro. Marx: vida e obra. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política - Livro 1: O Processo de Produção do Capital. São Paulo: Boitempo, 2017.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
NETTO, José Paulo. Karl Marx: Uma Biografia. São Paulo: Boitempo, 2020
QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro. Um Toque de Clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.