É provável que você conheça ao menos uma das frases atribuídas a Sócrates e, neste momento, a tenha visitado mentalmente, certo? 

"Só sei que nada sei" ou "Conhece-te a ti mesmo" são as mais emblemáticas delas e as que não só reverberam, como atravessam os tempos, revestindo-se de contemporaneidade e sabedoria. 

Embora seja na repetição de suas expressões que Sócrates encontra popularidade até hoje, o filósofo grego possui uma trajetória que se estende para muito além delas. Descubra-a, principalmente, por meio do guia discriminado neste artigo: 

• Quem foi Sócrates?
• Qual é a filosofia e teoria de Sócrates?
• Por que Sócrates é considerado o pai da filosofia ocidental? 
• O método maiêutico e dialético de Sócrates
• 4 Curiosidades sobre Sócrates 
• Sócrates, Platão e Aristóteles: como esses expoentes se relacionam? 

Quem foi Sócrates?

A Sócrates (Grécia, 470 – 399 a.C.) é dado o reconhecimento de ser o pai da filosofia ocidental e também o responsável por inaugurar ou oficializar a reflexão antropológica e os estudos sobre as questões voltadas aos homens. 

Contrapondo-se ao naturalismo vigente até então, que se dedicava à observação racional da natureza e da origem do Universo (fase também chamada de cosmológica), o filósofo priorizou a análise do "antropos", vocábulo grego que pode ser traduzido para o português como "ser humano". 

Por esse motivo, o pensamento desenvolvido a partir daquele momento passa ser considerado como pertencente ao Período Socrático, ou seja, ao período orientado às contemplações de temas comuns ao cotidiano e, de certa forma, mais relevantes para que as pessoas vivessem bem em sociedade. 

• Justiça;
• Coragem;
• Democracia;
• Ética;
• Raciocínio;
• Virtude através do conhecimento;
• Bem e mal, entre outros pontos, eram algumas das pautas abordadas por Sócrates.

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Ao subverter a ordem das coisas, iluminando assuntos negligenciados pelos intelectuais da época, Sócrates contribuiu para a mudança da história ocidental, influenciando diversos outros pensadores, como Platão e Aristóteles, a refletirem sobre a própria natureza do conhecimento e sobre a necessidade de uma investigação através do questionamento - método classificado posteriormente como Dialética de Sócrates. 

Ainda que seja um dos mais importantes expoentes da filosofia, não deixou obras escritas, cabendo aos seus admiradores, discípulos e inimigos realizarem a representação do teórico através de seus textos - dos quais se é possível extrair quem foi Sócrates e qual a sua colaboração para as escolas filosóficas futuras. 

‍De acordo com Platão, por exemplo, Sócrates desafia o “status quo” não só por pensar diferente, mas por adotar uma postura modesta em relação ao seu saber, algo bastante incomum àquele tempo.

Em “O Banquete”, inclusive, um de seus textos mais famosos, que narra uma série de discursos sobre o amor, o autor evidencia a humildade e simplicidade socráticas em diversos trechos, tal qual: 

‍"(...) Disse ele que o encontrara Sócrates, banhado e calçado com as sandálias, o que poucas vezes fazia; perguntou-lhe então onde ia assim tão bonito." - O Banquete, de Platão. 

Mesmo que não se possa ter certeza se os relatos das obras que o mencionam fazem um retrato fiel, literário ou apenas um resumo de Sócrates, as similaridades das narrativas tornam viável redesenhar a trajetória do pensador. 

Dessa forma, a partir da leitura dessas diferentes perspectivas, sabe-se que Sócrates, além de importante filósofo grego, é detentor de inúmeras frases que, ainda hoje, inspiram a necessária busca pelo autoconhecimento. 

A Vida de Sócrates

Nascido em uma família desafortunada financeiramente, sua mãe, Phaenarete, parteira e o pai, Sophroniscus, artesão, Sócrates também se diferenciou dos demais “sábios” da época por não ter tido posses e por experienciar uma rotina bastante simples - como destacado anteriormente no trecho de “O Banquete”. 

Casou-se com Xantipa, com quem teve três filhos e para os quais dedicou suas palavras finais no julgamento que tirou-lhe a vida. 

Antes mesmo desse episódio mórbido e de se empenhar exclusivamente a exercer a arte do pensamento, Sócrates cumpriu suas obrigações de cidadão Ateniense, associando-se ao exército até cerca de 422 aC, com destaque para sua participação na Batalha do Peloponeso. 

Ao retornar para a pólis, colocou em prática o seu interesse pela observação do mundo e passou a disseminar suas teorias, principalmente, através da oralidade. 

Nesse contexto, defendeu o reconhecimento da ignorância humana como condição essencial para alcançar a virtude e bem aventurança, visto que para tal resultado exige-se a constante insatisfação com o estabelecido e a disposição pela busca ao conhecimento. 

Também foi responsável pela popularização do método dialético socrático, que incentiva a investigação através dos questionamentos - desde os inúmeros “por quê?” ,“será mesmo?”, “tem certeza” aos “como?”. 

Por esse motivo, é avaliado como um dos grandes marcos da filosofia ocidental - aquela que se compromete a refletir por meio da dúvida e da não aceitação do que está posto. 

Aos 70 anos, foi condenado à morte (envenenamento por cicuta), por corromper a juventude e pelo crime de “impiedade”, em um julgamento narrado por Platão no texto “Defesa de Sócrates” ou “Apologia de Sócrates”.

Na acusação, encabeçada por Anito, Meleto e Lícon, inimigos políticos do filósofo e descontentes com o sucesso que suas teorias faziam na cidade, Sócrates foi representado como malfeitor, questionador do que está sob a terra e acima dos céus, e como pessoa dedicada a ensinar tais condutas criminosas aos outros. 

Diz-se que para não acolher tais manifestações como verdadeiras, o teórico se absteve dos tradicionais métodos de defesa de réus na Grécia Antiga - depoimentos de familiares e admiradores a seu favor, e fez ele mesmo uma linha argumentativa de contestação.

Discursou sobre os perigos da opinião pública, reservou aos juízes a crítica da “eloquência”, além de refutar os que o condenavam por *sofismo, recordando a sua posição de “nada saber”. 

• *Sofistas: tratados na Grécia Antiga como tutores ou professores itinerantes, cobrando para ensinar a arte da retórica e da argumentação a quem pudesse pagar. Frequentemente consideravam-se detentores de todo o saber.  

• Sócrates: filósofo que adota uma postura de aprendizado, distinguindo-se dos sofistas, políticos e do Deus onisciente. Possui uma posição moderada e consciente das suas próprias limitações, ao ponto de entoar a frase “Só sei que nada sei”. 

Como desfecho desse episódio, descrito, portanto, na Defesa de Sócrates de Platão, o “homem mais sábio de seu tempo” recebeu a pena de morte e despediu-se do então “berço da democracia’ com o que mais lhe designava - o poder da oralidade e da palavra:

“Só tenho um pedido que lhes faça: quando meus filhos crescerem, castigai-os, atormentai-os com os mesmíssimos tormentos que eu os infligi, se achardes que eles estejam cuidando mais da riqueza ou de outra coisa que da virtude; se estiverem supondo ter um valor que não tenham, repreendei-os, como vos fiz eu, por não cuidarem do que devem e por suporem méritos, sem ter nenhum. Se vós o fizerdes, eu terei recebido de vós justiça; eu, e meus filhos também ``. - Trecho do que teria dito Sócrates, no livro “A Apologia de Sócrates” ou “A Defesa de Sócrates”, de Platão.

Por fim, com serenidade perante a morte iminente, finalizou a passagem pela assembleia pública que o considerou culpado com as seguintes palavras: 

‍“Bem, é chegada a hora de partirmos, eu para a morte, vós para a vida. Quem segue melhor rumo, se eu, se vós, é segredo para todos, menos para a divindade”.

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Qual é a filosofia e a teoria de Sócrates?

Segundo Giovanni Reale, “dialogar com Sócrates levava a um exame da alma e a uma prestação de contas da própria vida, ou seja a um 'exame moral', como destacavam seus contemporâneos”.

O trecho explica um dos propósitos da filosofia de Sócrates: elaborar questionamentos, através da lógica dialética, a fim de evidenciar contradições, problemas ou soluções presentes naquilo que seu interlocutor profere. 

Ou seja, a Teoria de Sócrates baseia-se, inicialmente, na capacidade humana de se dizer limitado e finito, para, a partir disso, reconhecer as múltiplas possibilidades de conhecimento à sua volta.  

Em outras palavras, significa associar a filosofia à investigação, inclusive, de si e do eu, simbolizando a urgência do autoconhecimento e do estranhamento.  

A esse respeito, Bittar e Almeida (2018) ainda revelam um trocadilho interessante. Segundo os autores, a sistemática de Sócrates se estabelecia com o propósito de alcançar a "parturição de ideias", em uma alusão à parturição da vida, visto que sua mãe era parteira de ofício. 

De acordo com eles, o filósofo acreditava na máxima de todo erro ser fruto da ignorância e toda virtude, por sua vez, relacionada ao conhecimento. 

Assim, a prática da parturição de ideias seria uma tarefa essencial de todo filósofo, sobretudo, dele, para despertar nos ouvintes o desejo pelo aprendizado e para pavimentar um caminho para o bem. A maior das virtudes socráticas, portanto, seria a de "saber que nada se sabe". 

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Por que Sócrates é considerado o pai da filosofia ocidental?

Em resumo, a prática da filosofia de Sócrates foi revolucionária à medida que propôs uma abordagem inédita, pautada preponderantemente nas problemáticas humanas, a partir de uma dinâmica também inovadora.

• Interrogações;
• Estranhamento da ordem como tal;
• Investigação constante;
• Exercício de uma douta ignorância; 
• Amor pelo saber e pelo conhecimento de “eu”. 

Esses elementos perfectibilizam a Teoria de Sócrates e posicionam o teórico como o pai da filosofia ocidental, uma vez que o pensador inaugurou a possibilidade de se conjecturar aspectos outros que não fossem a origem do universo ou o saber já cristalizado.

Assim, devido à tamanha ruptura epistemológica, afirma-se haver um período anterior e outro posterior às reflexões propostas por ele. 

É a partir de Sócrates que a filosofia assume um caráter mais crítico, focado nas questões éticas e no desejo pelo autoconhecimento e pelas perguntas do ser, marcando, então, o início de uma nova era no pensamento ocidental.  

Posteriormente, escolas socráticas, como Cinismo, o Estoicismo e o Epicurismo, alicerçam-se na máxima “Conhece-te a ti mesmo” para defender a necessidade da filosofia verdadeiramente transformar a vida daqueles que filosofam.

O método maiêutico e dialético de Sócrates

Uma das marcas da filosofia de Sócrates encontra-se na estruturação do pensamento através do método maiêutico dialético. 

Retomando o tema já abordado anteriormente, trata-se de uma dinâmica que visa extrair o conhecimento latente ou a falta dele em cada indivíduo, por meio da ironia, do diálogo, da série de perguntas e da reflexão crítica. 

Com isso, Sócrates desejou alcançar a descoberta da verdade e incentivar o conhecimento de si e do outro. 

4 Curiosidades sobre Sócrates 

Com uma filosofia desenvolvida e registrada exclusivamente a partir das próprias vivências, Sócrates talvez tenha sido um dos mais excêntricos filósofos da Grécia Antiga. 

Sua trajetória é marcada por diversas curiosidades que desafiam os padrões e crenças de sua época, repercutindo com consistência pelo curso da história. Conheça algumas:

1) Usou a teoria e a dinâmica socrática para uma investigação sobre ele mesmo

Sócrates utilizou de sua própria metodologia para investigar uma das passagens mais curiosas da antiguidade. Naquele período, uma pergunta feita ao Oráculo de Delfos estruturou a filosofia ocidental e o início da sua teoria. 

Relata-se que Querofonte, amigo do pensador, viajou até o Templo de Delfos, na Antiga Grécia, a fim de consultar uma sacerdotisa acerca do homem mais sábio de Atenas. A esse questionamento, Pitonisa ofereceu o nome de "Sócrates" como resposta. 

Sabendo disso, o filósofo estranhou a afirmação, uma vez que ele mesmo considerava diversos outros gregos mais inteligentes e bem aventurados.

Assim, por não se acreditar sábio, decidiu interrogar, através da dialética, aqueles que ele julgava serem os verdadeiros detentores do título concedido pela sacerdotisa. 

Entretanto, ao final do processo, percebeu que, ora ou outra, todos caíam em contradição. 

Como resultado, concluiu que talvez realmente fosse o mais sábio entre os sujeitos que havia interpelado. Não por saber mais, mas por ao menos identificar que nada sabia - ao contrário do que acreditavam seus interlocutores. 

Desse episódio registra-se a célebre frase de Sócrates "só sei que nada sei". Junto da outra expressão igualmente conhecida, “conhece-te a ti mesmo”, formalizam-se as bases da filosofia ocidental.  

“Ninguém de nós sabe nada de belo e de bom, mas aquele homem acredita saber alguma coisa sem sabê-la, enquanto eu, como não sei nada, estou certo de não saber“ - Sócrates (LORIO, 2019)

2) É um filósofo sem obras escritas

Como já abordado anteriormente, o perfil de Sócrates é viabilizado através da leitura de diferentes textos de seus discípulos, admiradores e inimigos. 

Platão, por exemplo, um dos mais proeminentes seguidores do teórico, escreveu uma série de diálogos pelos quais retrata as ideias e os métodos filosóficos de seu mestre. 

Além dele, Xenofonte também é destacado como uma importante fonte sobre a vida e experiências de Sócrates, oferecendo diferentes perspectivas sobre a sua trajetória. 

A partir desses registros indiretos torna-se possível compreender a filosofia de Sócrates, suas críticas, seu modelo de pensamento e a abrangência daquilo que propunha. 

3) Foi mencionado em diversos textos, tanto de discípulos quanto de inimigos

Alguns deles são: 

• “As Nuvens” de Aristófanes: nesta comédia, Sócrates é satirizado e considerado um exímio sofista. Apresenta uma perspectiva distinta daquela evidenciada por Platão, retratando o filósofo como praticante do charlatanismo e da disseminação da retórica vazia e das ideias subversivas para a juventude ateniense. 

• “O Banquete" de Platão: neste diálogo filosófico, Platão reserva a Sócrates o papel de um verdadeiro sábio, que, através da dialética que lhe é característica, investiga as concepções convencionais sobre o amor e sobre o que é bom e belo. 

• “Apologia de Sócrates” ou “A Defesa de Sócrates de Platão”: traduzido das duas formas, este é um dos mais marcantes relatos sobre a figura de Sócrates. Remonta ao julgamento do pensador acerca dos crimes de impiedade e subversão, narrando quais foram os pontos abordados por ele em sua defesa. A partir desta obra, compreende-se de maneira bastante didática a abordagem filosófica e a missão de Sócrates: buscar a verdade através do questionamento e da reflexão. 

• "Econômico" de Xenofonte: neste exemplar, o autor utiliza o recurso literário da apresentação dialógica para retratar Sócrates como conhecedor da economia e da arte de bem administrar o oikos (unidade econômica produtiva da Grécia Antiga)

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4) Possui mais do que duas frases famosas

Ainda que as frases de Sócrates mais famosas já tenham sido abordadas por aqui, o teórico possui diversas outras. 

Conheça agora 5 outras frases emblemáticas de Sócrates: 

1 - “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância” :

Nesta frase de Sócrates, observa-se novamente o seu compromisso com uma postura proativa frente às descobertas.

Para o filósofo, reconhecer a própria limitação é o que permite o acesso ao verdadeiro processo de conhecimento e à consequente sabedoria.

Da ideia é possível traçar um paralelo com obras de diferentes autores, em formatos distintos, desde poesia, conto até as prosas. É o caso, por exemplo, do poeta Manoel de Barros e do escritor português Saramago. Observe:

2 - “Uma vida não examinada não vale a pena ser vivida”:

Sócrates utiliza a frase para estimular o desejo pela observação, investigação e questionamento das especificidades da vida.
Estranhar as coisas que “são como são” é uma das suas defesas mais robustas, além de um dos objetivos de sua filosofia. 

3 - “(...) é chegada a hora de partirmos, eu para a morte, vós para a vida. Quem segue melhor rumo, se eu, se vós, é segredo para todos, menos para a divindade:

Aqui Sócrates emprega uma frase de impacto para se despedir da sociedade ateniense após o final de seu julgamento. O intuito era, sobretudo, firmar o seu desconhecimento acerca dos mistérios do universo e das divindades.

4 - “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”:

É considerada uma extensão da frase de Sócrates que define a filosofia ocidental - “conhece-te a ti mesmo”.
Ratifica a sua doutrina, orientada para a necessidade de uma jornada de autoconhecimento e das perguntas sobre si e sobre o que está ao redor.

5 - "Ninguém faz o mal voluntariamente":

Esta frase de Sócrates sintetiza a crença do filósofo de que todas as ações devem ser motivadas a partir da busca do bem e da virtude. 

Nessa lógica, o mal seria, na verdade, a exteriorização da ignorância ou a falta de entendimento sobre o que é verdadeiramente bom. Para ele, um sujeito que realmente compreende o que é bom não opta pela prática da conduta duvidosa.

“[...] Se a virtude é um conhecimento, não temos nenhuma certeza de levar uma vida boa enquanto permanecermos na ignorância da natureza da virtude”. (DORION, 2006 apud. PAULA NETO, 2019)

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Sócrates, Platão e Aristóteles: como esses expoentes se relacionam?

A relação de Sócrates, Platão e Aristóteles se dá não apenas por meio de suas influências diretas, mas também pela forma como todos moldaram, expandiram e estabeleceram fundamentos inovadores para a humanidade 

Os três filósofos contribuíram ativamente para o desenvolvimento e a sistematização da filosofia ocidental na Grécia Antiga, cada um com uma especificidade.

Após estudar o resumo de Sócrates acima, você passa a ter domínio sobre um dos conteúdos introdutórios da filosofia mais importantes da História. Continue essa jornada por aqui: 

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Referências:

BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.)

Curso de filosofia do direito / Eduardo C. B. Bittar, Guilherme Assis de Almeida. – 14. ed. – São Paulo: Atlas, 2019.

LORIO, Andrea. 6 competências para surfar na transformação digital. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books/about/6_compet%C3%AAncias_para_surfar_na_transform.html?id=W3imDwAAQBAJ&redir_esc=y. Acesso em: 26 jun. 2024.

PAULA NETO, Otavino Candido de. A(s) virtude(s) nos diálogos socráticos de Platão: Apologia, Eutífron, Laques, Cármides, República I e Protágoras: análise e comentário. 2019. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, São Paulo, 2019. Disponível em: https://filosofia.fflch.usp.br/sites/filosofia.fflch.usp.br/files/posgraduacao/defesas/2019_docs/2019_Tese_Otavino%20Candido%20de%20Paula%20Neto.pdf. Acesso em: 27 jun. 2024.

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